segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Minha mensagem de fim de ano a todos!


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Como reflexão de fim de ano, deixo meu muito obrigado a toda minha família e a todos os meus queridos amigos!

A todas essas pessoas tão especiais que me estimulam, alegram e comigo compartilham seus sonhos e projetos de vida ou trabalho. Agradeço, ainda, a todos que passaram pela minha vida e me proporcionaram amadurecimento.

Nunca se esqueçam que, no fim, é você com você mesmo nas sábias palavras de Madre Teresa de Calcutá:

“Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas. Perdoe-as assim mesmo! Se você é gentil, podem acusá-lo de egoísta, interesseiro. Seja gentil assim mesmo! Se você é um vencedor terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros. Vença assim mesmo! Se você é bondoso e franco poderão enganá-lo. Seja bondoso e franco assim mesmo! O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para a outra. Construa assim mesmo! Se você tem paz e é feliz, poderão sentir inveja. Seja feliz assim mesmo! O bem que você faz hoje, poderão esquecê-lo amanhã. Faça o bem assim mesmo! Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante. Dê o melhor de você assim mesmo! Veja você que, no final das contas é entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros!"

Aplaudam a vida e sua terra! Brindem ao amor! Brinquem como crianças! Façam as melhores escolhas! Caminhem com o olhar no horizonte! Sintam o frescor das realizações! Dancem com as mãos para o alto, alonguem-se! Cantem alto, expurgando os fantasmas! Aproveitem o calor do sol em suas peles! Ouçam o som do mar! Escutem as histórias alheias e misturem-se! Lembrem sempre dos momentos de pureza! Decorem poesias! Sintam a magia no ar! Voem bem alto! Vivam intensamente a magia do existir! Encantem a todos como me encantaram!

Que tenham um Natal iluminado de amor maior e um Ano Novo de pura paz, saúde e realizações fantásticas!

Com o meu enorme carinho e amizade,
Beth 2010 / 2011
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Encontro feliz com o passado...

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Alguém já fez isso?

Reencontrar pessoas de um passado bem distante e que tatuaram nossos corações de alegria e carinho puros... de uma época onde só se cultivavam valores sinceros... época isenta de oportunismos, onde as pessoas se uniam para iniciarem a busca por outros de forma a construírem relações honestas... claro que existiam competições e disputas por marcar territórios, mas era de forma peito aberto... época onde as pessoas ainda não tinham aprendido a se aproveitarem do outro e lhes virar as costas depois de usá-lo sem o menor remorso ou pudor... e naquela minha época, as pessoas eram mais puras do que nos dias de hoje... que bela época, onde consegui sair do casulo e virei borboleta... onde corri atrás de mim mesma e encontrei uma mulher bem legal, por sinal... rs...

Estou falando da minha época de faculdade... estou falando de colegas de carteira acadêmica que se tornaram amigas, mas que a vida as afastou por mais de 28 anos... longo período, capaz de mudar tudo e todas as pessoas, mas nem sempre tempo suficiente para apagar afetos quando estes foram tatuados no coração sob pena mágica da pureza do sentir... quando foram marcas na essência do nosso existir...

Pois uma dessas amigas, me encontrou no facebook... se alguém falar mal das redes de relacionamento na internet, esconjuro essa pessoa por todo o resto de minha vida... rs... depois deste encontro iluminado, essa amiga do passado que descobri ser mais do que do presente porque ficará para todo o sempre, promoveu um encontro entre amigas daquela minha época... Ah, como foi bom! Revigorante a essa altura da minha vida... rs... abraços, beijos e sorrisos como se o tempo não tivesse passado... nessas horas descobrimos como o tempo de fato opera milagres, tudo pode, inclusive nada mudar... o bem querer puro continuava lá... o maneirismo de antigamente permanecia naquelas mulheres maduras... o sorriso continuava franco e, ainda, mais escancarado... já não tínhamos mais nada para temer de nós mesmas... já tínhamos nos vasculhado por inteiro, caído e levantado...

O melhor disso tudo é que, todas, já aprenderam a valorizar o puro do passado... como que descoberto que o tempo passado tivesse sido bom por ser passado desarmado... por conter o mais verdadeiro do desejo de se gostar... arrebatamos o passado como quem renasce dentro de si o mais espetacular dos sentimentos... o bem querer juvenil e isento dos interesses questionáveis... voltamos a ser jovens naquele encontro, lembrando coisas da mocidade como quem declara que foi marcada para sempre... fomos marcadas umas pelas outras em uma época encantada, onde os sonhos eram fartos e começávamos a construir o que acreditávamos ser a realização dos sonhos mais guardados... formação profissional, casamento, filhos e todas aquelas coisas conhecidas ou ocultas, mas que transitavam em nossas mentes como aquilo que devia ser percorrido... percorremos um longo caminho e, em uma tarde, voltamos ao passado... voltamos àquelas meninas cheias de vontade de descobrir tantas coisas... e, naquela tarde, voltamos a um feliz passado como se durante todo o tempo em que estivemos afastadas, nada, absolutamente nada tivesse mudado... a não ser a descoberta de como foi bom nosso passado tão presente e um presente ter estado novamente com pessoas do passado... verdade é aquilo que não nos podem tirar, verdade é o que sentimos... verdade sem dúvidas é o passado que embasou como conquistaríamos nossas verdades e nos enchemos de dúvidas ao longo do caminho que nos levou ao passado que foi conforto... fincamos encontro todo mês com o passado... ou melhor, com as jovens do passado... rejuvenesci de verdade com a volta ao passado feliz... amanhã pode ser ontem...

Aconselho todos a fazerem o mesmo...

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Na terra do 'se'


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Se quem luta por um mundo melhor soubesse que toda revolução começa por revolucionar antes a si próprio.

Se aqueles que vivem intoxicando sua família e seus amigos com reclamações fechassem um pouco a boca e abrissem suas cabeças, reconhecendo que são responsáveis por tudo o que lhes acontece.

Se as diferenças fossem aceitas naturalmente e só nos defendêssemos contra quem nos faz mal.

Se todas as religiões fossem fiéis a seus preceitos, enaltecendo apenas o amor e a paz, sem se envolver com as escolhas particulares de seus devotos.

Se a gente percebesse que tudo o que é feito em nome do amor (e isso não inclui o ciúme e a posse) tem 100% de chance de gerar boas reações e resultados positivos.

Se as pessoas fossem seguras o suficiente para tolerar opiniões contrárias às suas sem precisar agredir e despejar sua raiva.

Se fôssemos mais divertidos para nos vestir e mobiliar nossa casa, e menos reféns de convencionalismos.

Se não tivéssemos tanto medo da solidão e não fizéssemos tanta besteira para evitá-la.

Se todos lessem bons livros.

Se as pessoas soubessem que quase sempre vale mais a pena gastar dinheiro com coisas que não vão para dentro dos armários, como viagens, filmes e festas para celebrar a vida.

Se valorizássemos o cachorro-quente tanto quanto o caviar.

Se mudássemos o foco e concluíssemos que infelicidade não existe, o que existe são apenas momentos infelizes.

Se percebêssemos a diferença entre ter uma vida sensacional e uma vida sensacionalista.

Se acreditássemos que uma pessoa é sempre mais valiosa do que uma instituição: é a instituição que deve servir a ela, e não o contrário.

Se quem não tem bom humor reconhecesse sua falta e fizesse dessa busca a mais importante da sua vida.

Se as pessoas não se manifestassem agressivamente contra tudo só para tentar provar que são inteligentes.

Se em vez de lutar para não envelhecer, lutássemos para não emburrecer.
Se.


Texto de Martha Medeiros

Publicado na Revista do O Globo de Domingo (03/10/2010).
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Super Mulher


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É uma enormidade a quantidade de Super Mulheres pelo mundo a fora... ta certo que também tem um bocado de mulheres acomodadas esperando só em quem se encostar, mas quero falar das “Mulheres Maravilha”, das MM da vida... mágicas e militantes na arte de viver por si, pela família, pelo trabalho e pelo amor a todos e a tudo... somos daquele tipo que faz tudo com paixão arrebatadora e crentes que podemos transformar muitas coisas em “obra prima”... revolucionar o mundo na direção de caminhos éticos e regados de afeto legítimo... vai daí que nos metemos nas mais variadas situações que nos remetem a realidade dura e crua de que a humanidade está torta...retorcida de valores inversos em nome da vaidade, do salve-se quem puder, do primeiro pirão é meu, do dane-se o mundo que não me chamo Raimundo, do pimenta no plim plim dos outros é refresco e por ai a fora... é uma infinidade de saídas pela tangente da vida...

Mas as MM insistem e depois caem em desespero, chorando rios de lágrimas diante das especulações mais sórdidas da realidade... e em meio a insegurança e decepção procuram dentro de si forças ainda maiores para levantar bandeiras honrosas que indiquem a dignidade de combatentes... levantam da lama em que se jogam no momento do devaneio e levantam-se com belas asas como Fênix... devaneio sim, pois o que seria da humanidade se essas guerreiras não existissem a educar seus filhos para garantir um futuro a questionar o ridículo da falta de retidão e perseverança diante da vida...

Note-se aqui que não estou falando das alopradas e sim das combatentes generosas que emprestam sua alegria de acreditar que a vida pode conter plenitude para o mundo que as cerca... falo daquelas que mesmo em crise e confusas guardam olhar carinhoso para os seus sem que percebam seu conflito...

Elas sempre que se levantam, procuram pelo melhor pedaço de si mesmas... a força interior para seguir na trajetória da fé de que dias melhores virão... esses anjos não tem descanso e sabem ser silenciosas quando é necessário... porque a melhor música é aquela que vem do coração em silêncio... ao olhar o rosto de seus filhos, os olhos de seus companheiros e a luz que emana de dentro do próprio peito... e o enorme " S " de superação estampado...
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sábado, 11 de setembro de 2010

No fim é você com você mesma...

Fiz um curso de oratória... sempre gostei de falar para as pessoas do que gosto, do que acredito... sempre gostei de ouvir pessoas falando de suas coisas... a pouco tempo, descobri gostar de falar para muitas pessoas sobre meu trabalho, sobre ações profissionais ou sociais com as quais comungo... mas, nunca antes, tive contato com técnicas para isso... fazia isso instintivamente, com o coração e muita alegria... dando o melhor de mim... mas era isso suficiente? Como descobri gostar de divulgar e defender meu trabalho para muita gente, acreditava que deveria fazer isso com a maior qualidade técnica possível... então, acabei em um curso de oratória...

O curioso é que, de cara, o assunto foi, nossos medos, limites e dificuldades internas... ou seja, o público interno é o maior vilão nessa história... rs... a turma para fazer o curso foi formada por uns 20 dirigentes sindicais, meus pares, pessoas que defendem o interesse de suas classes profissionais com o propósito de fortalecê-las... a maioria é de obstinados, não reconhecidos e quase sempre mal interpretados... rs... sério, ninguém quer ter trabalho para fazer a gestão e divulgação de um sindicato, mas não suportam que o diretor atuante tenha destaque... coisa de doido mesmo... coisa da vaidade humana...

Acontece que, por lá aconteceu o mesmo problema que tem norteado minha vida nos últimos tempos... no primeiro dia estava vestida para festa... tinha um coquetel após o curso e não tinha como vir em casa trocar de roupa, o jeito foi passar o dia bem vestida... demais para o curso, mas na medida certa para o coquetel... iniciamos por nos apresentar e falar o motivo que nos levou até ali... eu estava entusiasmada, feliz com a oportunidade, agradecida mesmo... minha primeira fala foi eloqüente, apaixonada, verdadeira e transparente em relação ao prazer que sinto em falar em público, mas senti como sempre sinto... não sei porque tenho de perceber tanto o que ocorre a minha volta, as vezes fico com muita raiva de tão nitidamente enxergar como as pessoas estão tomadas... incomodei as pessoas, incomodei mesmo... fui diferentemente criticada... a idéia era apresentar erros de oratória e estavam falando que se sentiram incomodados com o quanto falo alto... ok, falo alto mesmo, com microfone fica mais alto ainda... mas ao apresentarem esta fala não foi da forma convencional e como era dito aos demais... “o melhor é afastar o microfone, pois você já tem um timbre alto de voz”... comigo foi assim, “você incomodou meus ouvidos”... aff, lá estava eu incomodando novamente...

Todos melhoraram muito com o curso de dois dias... eu piorei, perdi a autenticidade e o entusiasmo... fiquei me perguntando se tenho dificuldade de receber criticas, mas não tenho de verdade... inclusive, tentando não dar muita importância aos meus sentimentos, fui natural em dizer que concordava, que minha voz é alta mesmo e que precisava perder o vício de ficar com o microfone perto da boca... mas senti, durante todo o tempo e também no dia seguinte que, algumas pessoas não se sentiam a vontade comigo... o engraçado nisso é que, sou extremamente simpática, sou carinhosa e atenciosa com todas as pessoas e depois daquelas “críticas veladas” à minha imagem, pois a maioria não me conhecia como pessoa, continuei tratando a todos muito bem e com verdade, pois desejava dar a todos a oportunidade de me conhecerem... dai que tudo ficou pior, as pessoas ficaram sem graça de terem tido uma imagem distorcida de mim e não conseguiam me encarar... como se não pudessem acreditar que com a minha “imagem” eu pudesse ser uma pessoa simples e de bom relacionamento com qualquer pessoa...

Apesar disso, aprendi muita coisa e vou continuar na extensão do curso... vou continuar buscando fazer o que gosto com mais qualidade... não vou me abater! Isso é certo!

Eu disse que coisas semelhantes estavam me norteando, pois é... isso está ficando chato... no meu sindicato, ninguém quer perder tempo em representar a instituição nos congressos, em viagens, em eventos sociais, mas quando você começa a aparecer em matérias na mídia e ser elogiada por pessoas influentes a coisa pega... você não pode brilhar! Tem de ser só um “burro de carga” sem brilho a serviço do outro... senão, as pessoas são implacáveis e te puxam o tapete...

Tudo o que escrevi até agora foi para lhes dizer que sempre é com você mesmo... no fim é você com você... a especialista que ministrou o curso de oratória em seu discurso final citou o texto abaixo... legal isso, não sou a única a ter sensibilidade exagerada nessa vida...

"Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas. Perdoe-as assim mesmo! Se você é gentil, podem acusá-lo de egoísta, interesseiro. Seja gentil assim mesmo! Se você é um vencedor terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros. Vença assim mesmo! Se você é bondoso e franco poderão enganá-lo. Seja bondoso e franco assim mesmo! O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para a outra. Construa assim mesmo! Se você tem paz e é feliz, poderão sentir inveja. Seja feliz assim mesmo! O bem que você faz hoje, poderão esquecê-lo amanhã. Faça o bem assim mesmo! Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante. Dê o melhor de você assim mesmo! Veja você que, no final das contas é entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros!" (Madre Teresa de Calcutá)

Mas que eu desejo ser menos ligada, desejo sim... gostaria de descansar com um pouco de alienação... mais esse olhar 360° não me abandona...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eu estou nesta!!!

Sempre reclamamos que nada é feito neste país para a melhoria das nossas condições de vida... pois bem, existem instituições fazendo muita coisa de valor, a divulgação é feita em todo o tipo de mídia, mas pouco vejo as pessoas se engajando nestas causas... como sou uma executiva ativa nesta vida de meu Deus... estou divulgando esta campanha do Sistema FIRJAN, a Dieta do Impostão, entre todos os meus amigos e em todas as redes sociais que participo... não poderia deixar de registrar isto por aqui...

Eu estive lá...



18 de Agosto de 2010

FIRJAN: carga tributária é alta para 95% da população

A carga tributária no Brasil é percebida como alta ou muito alta por mais de 95% da população das seis principais regiões metropolitanas do Brasil. A redução da carga é vista como melhor para a população por 89,2% das pessoas, embora 69,9% reconheçam que poderia faltar recursos para investimentos públicos. Embora a imensa maioria (89,4%) saiba da incidência de impostos nos produtos, mais da metade não tem ideia sobre quais são os percentuais. Perguntados sobre a importância de se tratar do tema na campanha eleitoral, 85,1% responderam que é importante ou muito importante.

Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Impactos dos Tributos sobre a População”, uma iniciativa da FIRJAN, divulgada nesta quarta-feira, dia 18. Foram 2.482 entrevistas realizadas em Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O objetivo foi avaliar o nível de conscientização sobre a carga tributária, investigar o conhecimento sobre o volume incidente nos produtos e serviços e verificar o que as pessoas fariam com uma sobra mensal caso a carga fosse reduzida. A margem de erro é de 1,9%, para mais ou para menos.

A percepção sobre a alta carga tributária passa para 97,1% quando os entrevistados são estimulados a comparar a arrecadação e a qualidade dos serviços prestados pelo estado. Para 80,3%, seria relevante ter o imposto pago discriminado na nota fiscal.

Uma pergunta sobre a finalidade dos tributos demonstrou que 64,9% sabem que o destino da arrecadação é manter e melhorar serviços públicos, mas também mostrou respostas indignadas: 21,8% disseram que o dinheiro vai parar no bolso dos governantes. Outros 8,8% responderam que a verba “não é aplicada como deveria”, e 6,8% que o estado “não investe o dinheiro arrecadado”. Nesta questão foi permitido marcar mais de uma opção.

Numa eventual redução de carga tributária, os entrevistados citaram como maiores benefícios o aumento de renda (55,7%), aumento de consumo (32,9%), redução de preços (29,3%) e aumento da oferta de empregos (26,2%). A pesquisa também apurou que impostos, taxas e contribuições os brasileiros conhecem.

Deu IPTU em primeiro (65,3%), seguido de IPVA (44,2%), Imposto de Renda (43,5%) e a contribuição para o INSS (42,4%). Os menos conhecidos são o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), com 1,7%, e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), com 1%.

Injeção de recursos na economia com redução de carga pode chegar a R$ 108 bilhões

Para medir o que as pessoas fariam com uma sobra mensal decorrente de uma eventual redução na carga tributária, a pesquisa ofereceu dois cenários. Se o total liberado pela queda fosse de 5% do orçamento familiar, 44,3% poupariam o dinheiro; 37% aproveitariam para consumir mais; e 18,7% quitariam dívidas. Entre os que disseram que gastariam mais, os tipo de produtos mais citados foram alimentação (54,7%), vestuário (16,1%) e lazer (15,8%). Esse consumo injetaria, segundo estimativas do Sistema FIRJAN, R$ 57 bilhões na economia brasileira.

No cenário de uma redução de carga que liberasse 10% do orçamento familiar, o resultado foi parecido: 48% poupariam, 35,5% consumiriam mais e 16,5% quitariam dívidas. Entre os que gastariam a sobra, além de alimentação, vestuário e lazer, aparecem entre as categorias citadas saúde (planos de saúde e remédios) e educação (cursos de línguas e de especialização). Neste caso, a injeção estimada de recursos na economia seria de R$ 108 bilhões.


FIRJAN faz campanha para discutir carga, transparência e aplicação de impostos

O Sistema FIRJAN lançou nesta quarta, 18, a campanha “Dieta do Impostão”, de conscientização da população sobre a alta carga tributária do país, a falta de transparência do sistema e o baixo retorno nos serviços prestados.

Na apresentação da pesquisa “Impactos dos Tributos sobre a População” foram apresentadas as peças publicitárias e o filme da campanha. A intenção é envolver a população e contribuir para que o assunto ganhe visibilidade no período pré-eleitoral, entrando para a pauta de discussão dos candidatos.

“Nas campanhas dos principais candidatos à Presidência da República não percebemos o interesse em debater as questões tributárias”, disse o presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. Para ele, é preciso envolver o cidadão no tema: “A Dieta do Impostão tem o objetivo de mostrar ao brasileiro quanto ele paga de impostos”, acrescentou.

A estrela da campanha de mídia e de mobilização nas redes sociais é o Impostão, personagem que representa o impacto da alta carga tributária e devora parte de tudo que encontra pela frente.

O site Dieta do Impostão esclarece os visitantes sobre tributação, seus impactos na economia e a necessidade de uma Reforma Tributária. Conta com tabela de impostos sobre os produtos consumidos no dia-a-dia do brasileiro, abaixo-assinado e material promocional da campanha para download.

Um blog reúne discussões e notícias sobre o tema. A mobilização em torno do assunto estará também nas Redes Sociais como Facebook, Orkut, Twitter e YouTube.


Vamos lá gente! Vamos fazer por onde atuar para o desfecho da nossa própria história. Assinem o apoio à campanha da Dieta do Impostão! Vamos mostrar que juntos gritamos bem alto pelo que consideramos o melhor para o nosso povo e para a nossa nação.

Reclamar não basta, temos que agir, arregaçar as mangas, fazer por onde sermos ouvidos...

ASSINE SUA ADESÃO À CAMPANHA!

Link: http://www.dietadoimpostao.com.br/participe/